Recentemente assisti a uma reportagem que abordava o grande índice de gravidez em mulheres por volta ou acima dos 40 anos de idade. Segundo a pesquisa, a hipótese é de que, devido as conquistas no mercado de trabalho e o grande crescimento do número de mulheres que buscam realização profissional, ou ainda, a necessidade de se manter tendo uma vida independente, sejam distintamente ou conjugados, os motivos principais para o adiamento do sonho de se casar e se tornar mãe.
Realmente, nem sempre é possível conciliar o trabalho externo com a grande responsabilidade de educar os filhos, pois isto exige muita dedicação aliada a treinamento e acompanhamento sucessivo. Eu ainda não sou mãe, mas atualmente, a meu ver, este é um dos maiores problemas da modernidade que desestrutura a família. A mãe, que até então, era a responsável pela criação e educação dos filhos, por algum motivo precisa agora ausentar-se de casa durante um longo período do dia para trabalhar. A educação e o acompanhamento necessário à criança fica negligenciado, ficando em mãos de ninguém, ou de pessoas que não são aptas para isto; e os resultados são crianças e adolescentes rebeldes, sem limites, errantes e desobedientes às regras e às leis, pois, nunca foram ensinados a se submeter já que ficaram entregues a si mesmos.
Pv.29.15 A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesmo envergonha a sua mãe.
Da mesma forma, na vida conjugal, problemas podem ocorrer quando a mulher se dedica demasiadamente à sua vida profissional negligenciando o seu papel de esposa e companheira.
Daí levanta-se a questão:
Vale a pena conquistar tanto na profissão e perder o marido e os filhos?
Afinal, qual dentre estas traz maior realização para a mulher?
Sem dúvida, há algo na natureza da mulher que lhe é nato. Deus a fez para estar ao lado, ser companheira. Uma esposa, pode ser a maior incentivadora de seu marido e levá-lo a grandes conquistas; ela pode apoiá-lo e encorajá-lo com suas sábias palavras em momentos de crise; a sua sensibilidade e a sua percepção são essenciais no momento em que o casal precisa tomar decisões.
Não foi por acaso que o Senhor declarou que uma mulher precisa ter sabedoria (Pv. 14.1). Ela representa, dentro de um casamento o equilíbrio e a direção. Um casamento e uma família sofrem grandes perturbações quando a mulher não tem discernimento para conduzir o seu lar e os seus filhos. Em contrapartida, quando ela busca em Deus esta capacidade, o seu lar pode ser abençoado de tal forma, que nada lhe falte. Nem a Paz, nem a alegria... e muito menos o suprimento.
No Salmo 127 o Senhor declara que é Ele quem edifica a casa! Então, sem Ele, e sem a sabedoria dEle, esta mulher nada pode fazer!. No verso 2 está escrito:
Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores... ou seja, de que adianta tanto sacrifício, sem a bênção de Deus? Você trabalha, trabalha , para que nada falte a sua casa e a seus filhos. E, talvez, não faltará realmente, nem a comida, nem a roupa, o material escolar, quem sabe até o lazer, o brinquedo, a viagem, ... Bom! Você pode afirmar: “ os meus filhos têm de tudo, nada lhes falta!”. Terrível e perigoso erro!... onde estão os valores que eles precisam para serem futuros homens e mulheres de bem? Já está provado cientificamente que as crianças aprendem muito mais pelo que presenciam do que pelo que se fala a elas. E quem as ensinará, pelo exemplo, a respeito da honestidade, da santidade, do valor que ela e o seu corpo têm para Deus, sobre pudor e decência, da fé para vencer as batalhas da vida, de como ser forte e ter a sua opinião própria diante de um mundo mau que continuamente tentará dominá-la e contaminar o seu coração? Serão os filmes ou as programações que ela possa assistir na televisão, alguém que trabalhe em sua casa com a função de alimentá-la e cuidar dela, os livros didáticos, os coleguinhas da escola de sua mesma faixa etária? Certamente que não! Esta criança precisa de alguém que a ame e ensine. Que a treine e a controle para que ela aprenda o caminho a seguir.
Quantos pais e mães lamentam e choram por terem dado o melhor,deste mundo, para os seus filhos e agora têm o desprazer de observar a vida destes destruída, na perdição. Porém, se a Palavra do Senhor for injetada no coração deles ( os filhos), Ela certamente norteará , firmará os passos, concederá a disciplina e a capacidade para que sejam bem sucedidos nesta vida.
É preciso amá-los - levá-los à Deus – ajudá-los a crescer espiritualmente até que estejam aptos e fortes.
Este é sem dúvida, o maior ministério de uma mulher, em sua dupla faceta: o de esposa e mãe.
Não há erro algum na atitude de uma mulher que busca crescer e firmar-se profissionalmente, ela deve mesmo desenvolver todos os talentos que Deus lhe deu. Por outro lado, seja qual for o compromisso externo, se ele ameaça o seu maior ministério, é preciso repensar e buscar meios para conciliar trabalho, marido e filhos. É difícil, mas não impossível! O que não se pode fazer é negligenciar estes fatos e perder o grande tesouro com o qual Deus te presenteou.
Que a graça de Deus seja com todas vós; Adrielle Kawahara
eu sou crista sou casada tenho 30 anos e nunca tiver e nem quero ter filhos
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