1 Co 5.12 Porque, que
tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão
dentro?
Julgar
o outro é se posicionar, se oferecer como santo, para ser levado junto com seu
irmão perante um santo na igreja, santo que seja capaz de julgar uma
determinada causa.
Julgar
o outro é ser para ele, como espelho, onde o caráter de Cristo seja o reflexo
na imagem.
Em Mt 7.5 está escrito: “Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho , e
então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão”. Se julgamos, não
julguemos para a condenação, mas para a salvação como está escrito em: 1Co 5.4-5 “ Em nome de nosso Senhor Jesus
Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo,
Seja entregue a satanás para destruição da carne, para que o espírito seja
salvo no dia do Senhor Jesus.
Nem mesmo Deus desistiu do povo
de Nínive, ainda que estes tivessem praticado tantos pecados, e nem permitiu que
Jonas o fizesse. No “julgamento” que Jonas fizera sobre o povo de Nínive, em
não querer até eles para anunciar a salvação, talvez ele tenha pensado que não
teria mais jeito, que aquele povo já estivesse perdido e condenado, mas Deus
deu bronca em Jonas, por não pregar para eles, ou seja, o Senhor teve
misericórdia do povo, mesmo sendo pecadores e assim devemos ser.
Ainda posso dizer que Jesus não
julgou a mulher adultera e nem permitiu que seus acusadores o fizessem, antes
fez com que eles se enxergassem refletidos na Palavra da verdade, que é Ele
mesmo. Quando Jesus colocou os
acusadores em Sua frente, eles mesmos não puderam olhar, porque a mancha, a
sujeira, o pecado, a hipocrisia, a fé fingida, tudo isso, eram trevas, eles
olharam e não se viram, eles viram diante deles a Luz do mundo, essa mesma luz
colocou em evidência tudo aquilo que era oculto a olhos naturais, por isso,
eles se ausentaram dali sem ter coragem de dizer uma só palavra.
Podemos até julgar nossos irmãos
sim, mas desde que sejamos levados a julgamento com eles, desde que o caráter
de Cristo tenha sido formado em nós de forma incorruptível. É preciso ser limpo
e ter “moral” para enfrentar tal julgamento.
Jusimeire Queiroz Ramos, esposa
do Pr. Fábio Ramos.
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